Você ama a Deus?
A verdadeira motivação de buscarmos a Deus, não deve ser pelo que ele é capaz de fazer por nós, e sim por quem ele é. E fácil encher uma igreja estimulando pessoas pobres, a virem buscar a prosperidade que Deus lhes pode dar. Ou pessoas enfermas, a virem buscar a cura que Jesus conquistou na cruz. Ou pessoas com a vida destruída, a virem a igreja, para conseguir a restituição do que perderam. E verdade, Deus cura, prospera e restaura. Porem se buscarmos a sua face apenas pelo que ele e capaz de nos dar, nos tornamos crentes interesseiros isto é, filhos interesseiros. Certa vez, ao ser perguntado qual era o maior mandamento o senhor Jesus respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento.” Mateus 22:35. O apostolo Paulo, em sua primeira carta aos Corintios capitulo 13 apartir do versículo 5 define a características de quem anda em amor veja:
(O amor) “Não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não se regozija com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre”.
Ora se buscamos a face de Deus apenas para obter dele a solução de nossos problemas, será que o amamos verdadeiramente como o Senhor Jesus nos ensinou fazer? E admissível, que num primeiro momento, logo quando nos convertemos, nós nos alegremos, em saber que possuímos um Pai Celestial, que nos ama e deseja nos ajudar. Porem a base deste relacionamento, não pode ser o interesse e sim o amor sincero.
Lideres inescrupulosos, ansiosos de verem suas igrejas cheias, para poderem alcançar um rápido crescimento denominacional e financeiro, tem ensinado e estimulado, este comportamento deformado, aos seus seguidores. Quando agimos assim, entristecemos o coração de Deus. Se você já agiu desta forma, arrependa-se, peça perdão a Deus por isso, e mude de atitude. O Senhor Jesus já fez um imenso sacrifício ao morrer na cruz em nosso lugar, só isto, já seria suficiente para que nós o amassemos, e desejássemos buscar a sua presença.
Wagner Rego